O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA DESDE O PERÍODO PRÉ-NATAL ATÉ IDADE
ESCOLAR
Cléophas
Mudita Ilunga
Mestrando
em Educação
Introdução
O objectivo deste trabalho é mostrar como
ocorre o desenvolvimento da criança desde a sua concepção até a idade escolar
(6-7 anos de idade), baseando-se nos trabalhos de vários autores que falaram
sobre o assunto.
O
trabalho mostra que desde a concepção até a idade escolar, ocorrem muitas
mudanças no organismo e também, este se desenvolve de forma constante.
A
motivação para a escolha deste tema tem a ver com a nossa preocupação de
compreender como é que o organismo se desenvolve neste período e como se deve
cuidar da vida humana que é um dom de Deus. Porque dum lado, acontece que
muitas pessoas desconsideram o embrião e o feto, pensando que não é ainda uma
pessoa e por esta razão fazem abortos de forma arbitrária. E mesmo depois do
nascimento da criança, outros não a respeita e nem a ajuda a ser pessoa e a
desenvolver as suas habilidades.
Em
função de todas as informações supra anunciadas, deseja-se desenvolver um
trabalho que explica o desenvolvimento da criança desde o período pré-natal até
a idade escolar e trazer algumas contribuições para a promoção desta vida.
No
intuito de perceber melhor as etapas do desenvolvimento da criança desde a
concepção até a idade escolar, estruturou-se o trabalho em três pontos
essenciais:
O
primeiro trata do desenvolvimento da
criança da concepção ao nascimento. Aqui viu-se as fases do
desenvolvimento da criança na vida uterina. Logo depois do encontro do óvulo
com o espermatozoide as células passam sucessivamente pela fase germinal
seguido da fase embrionária e por fim na fase fetal que culmina até ao
nascimento da criança.
O
segundo refere-se ao desenvolvimento da criança na primeira infância. O objectivo principal deste ponto é mostrar
que o desenvolvimento é um processo abrangente, a criança recém-nascido até aos
três anos de idade se desenvolve fisicamente, socialmente, emocionalmente e
mesmo começa a entrar na lógica da linguagem de forma muito elementário.
O terceiro ponto
trata do desenvolvimento da criança na segunda infância. Este ponto mostra que
a criança já adquiriu certas habilidades da fala, pode se expressar e fazer
jogos com outras. Nesta fase do desenvolvimento, a criança já tem controlo de esfíncteres e começa a reconhecer
os perigos comuns, e também desenvolve uma certa personalidade
porque consegue reconhecer suas capacidades e limitações, pela avaliação dos
outros.
E
por fim tem uma nota conclusiva que apresenta as considerações finais. E por
fim tem uma bibliografia que serviu de apoio para fundamentar tudo o que foi
dito ao longo do trabalho.
1.
O
desenvolvimento da criança no período pre-natal
O
objectivo deste ponto é mostrar como ocorre o desenvolvimento da criança na
vida uterina, da concepção ao nascimento. Assim, veremos que este processo realiza-se em três fases, nomeadamente, a fase germinal, embrionária e fetal.
Antes explica o que significa desenvolvimento.
Para Rocha & Fidalgo (2002:125), o
desenvolvimento é uma sequência das modificações físicas e psicológicas que se
observam no ser humano, que acompanham a idade, desde a concepção.
Deste modo, o desenvolvimento não é, assim, um
patamar de chegada, mas um processo de transformação ininterrupto. Além
das modificações físicas determinadas pelos factores biogenéticos, o conceito
de desenvolvimento abrange todas as transformações e processos internos que
permitem que a experiência, o conhecimento e o comportamento adquiram uma
diferenciação e complexificação crescentes.
Segundo
Annis apud Davidof (2001: 423), o bebê começa a vida como uma única célula
ferilizada; 72 horas após a ferilização, há 32 células; uma semana depois, mais
de uma centena. As células em rápida multiplicação juntam-se estreitamente em
uma massa em formato de bola e logo começam a se diferenciar em órgãos,
músculos, ossos, tecido e outra parte do corpo.
Portanto,
desde o primeiro dia da fecundação do óvulo pelo espermatozóide inicia uma
vida. O período intra-uterino geralmente é subdividido em três fases. A fase
germinal ou estádio de zigoto que vai da concepção até o 14º dia, a fase
embrionário prolonga-se de duas a oito semanas, e a fase fetal que começa na
oitava semana e prolonga-se por toda a gravidez, ao longo do qual o bebê é
chamado de feto.
1.1.Fase
germinal
A
fase germinal é a primeira e a mais curta de todas dado que tem uma duração de
menos de duas semanas. Segundo Cole & Cole (2003:101), o período germinal
inicia-se quando as células germinativas da mãe e do pai se unem na concepção e
dura até o organismo em desenvolvimento se ligar à parede do útero, cerca de 8
a 10 dias.
Lerner
& Hultsch apud Mwamwenda (2006:29) mostram que a união do espermatozóide
com o óvulo resulta na concepção do zigoto, o primeiro estádio de
desenvolvimento humano. O zigoto passa por um processo de mitose, o que quer
dizer divisão celular ou multiplicação. A multiplicação celular continua até se
obterem 60 miliões de células para formar um ser humano. E também fazem ver que
o zigoto leva cerca de quatro dias a percorrer o tubo de Falópio e a chegar ao
útero, onde se vai agarrar à parede uterina durante cerca de 10 dias após a
concepção.
É
neste processo de multiplicação celular que vão aparecer, após a implantação do
zigoto no útero, outras características para estabelecer a ligação entre mãe e
zigoto, tais como, o cordão umbilical e a formação de Placenta, através da qual
o oxigénio e os elementos nutrientes, do sangue da mãe, são transferidos para o
embrião.
1.2.Fase
embrionária
Esta
fase começa quando o zigoto implanta-se completamente na parede do útero.
Pikunas
(1981:127) faz ver que, durante esta fase, a placenta se desenvolve rapidamente
à medida que as estruturas de aparência fibrosa exploram a fonte do nutrimento
materno. O cordão umbilical, com 25 a 50 centímetros de extensão, liga a
placenta à parede abdominal do embrião. Dentro do fluido da bolsa amniótica, o
embrião praticamente não tem peso e à medida que amadurece tem grande liberdade
de movimento.
No
mesmo tempo que se desenvolve o embrião, surgem as camadas distintas de tecido
que desempenham funções específicas para o desenvolvimento do embrião. Pikunas
(1981:127) enumera três, a camada mais externa, a ectoderme, que dá origem à
epiderme, cabelo, unhas, glândulas da pele, células sensoriais, cérebro e todo
o sistema nervoso; a camada intermediária, o mesoderme, que produz as camadas
mais profundas da pele, os músculos, a estrutura óssea, rins, gônadas e
sistemas circulatórios (incluindo o sangue) e excretórios; e a camada interna, o endoderme, que é a base
do sistema digestivo, pulmões, fígado, pâncreas e outros órgão internos.
Durante
o período embrionário, todos os órgãos básicos tomam forma e o organismo começa
a reagir à estimulação directa. A notar que o rápido crescimento do organismo
durante esse período é facilidado pela maneira eficiente pela qual a mãe agora
o supre com a nutrição e o protege de influências ambientais prejudiciais.
Este
crescimento e desenvolvimento do embrião, segundo as camadas acima enumeradas,
realisa-se por etapas, isto é, em cada semana há certas modificações e
acrescimos de células e órgãos que se realizam. Parafrasendo Cole & Cole
(2003:106) viu-se que, entre 10 e 13 dias as células separam-se nas camadas
ectoderme, endoderme e mesoderme. A placa neural, que vai originar o célebro e
a medula espinal, forma-se a partir da ectoderme. No final da terceira semana,
as três principais divisões do cérebro, o cérebro posterior, o mesocérebro e o
cérebro anterior, começam a se diferenciar. Estão presentes as primeiras
células sanguíneas e vasos sanguíneos. O coração começa a se formar e, no final
da semana, está batendo. Na quarta semana, as células germinais do pulmão são
visíveis. Os olhos, os ouvidos e um sistema digestivo começam a tomar forma. As
quatro principais veias e artérias são formadas. As vértebras estão presentes e
os nervos começam a assumir sua forma primitiva. Na quinta semana, toma forma o
cordão umbilical, as células germinais dos brônquios, que, finalmente, vão
originar os pulmões. Massas pré-musculares estão presentes na cabeça, no tronco
e nos membros. São formadas as placas das mãos. Na sexta semana, a cabeça
torna-se dominante no tamanho, as metades do osso inferior da mandíbula
encontram-se e se fundem, e já estão presentes os componentes da mandíbula
superior, o ouvido externo começa a despontar e as três principais partes do
cérebro estão distintas. Na sétima semana, a face e o pescoço estão começando a
tomar forma, as pálpebras formam-se, o estômago está assumindo sua forma e
posição final, os músculos vão rapidamente se diferenciando através do corpo
todo e assumindo suas formas e relacionamlentos finais, e o cérebro está
desenvolvendo milhares de células nervosas por minuto. Na oitava semana, o
crescimento dos intestinos torna o corpo equilibradamente arredondado, a cabeça
é elevada e o pescoço torna-se distinto, os ouvidos externo, médio e interno
assumem suas formas finais. No final dessa semana, o feto é capaz de algum
movimento e responde à estimulão em volta da boca.
1.3.Fase
fetal
A
fase fetal é a terceira e última da vida uterina da criança. Conforme se disse
acima, o crescimento embrionário consiste principalmente em diferenciação estrutural
e formação de órgãos. Quando inicia o desenvolvimento fetal, os órgãos já são constituídos e começa o seu crescimento e fortalecimento.
Gilbert
apud Cole & Cole (2003:106) mostra que, o período fetal começa quando todos
os tecidos e órgãos básicos já existem em forma rudimentar, e o tecido que vai
se tornar esqueleto começa a enrijecer, ou assificar durante o período fetal,
que dura da oitava ou nona semana de gravidez até o nascimento, o feto aumenta
em tamanho de aproximadamente 3 centímetros para 50 centímetros, e em peso de 8
gramas para 3.250 gramas.
Na
mesma perspectiva, Pikunas (1981:131) acrescenta que durante o período fetal
acorrem muito refinamento e relocalização dos órgãos e sistemas. Os ganhos e
aperfeiçoamentos na eficiência funcional da maioria das estruturas e sistemas
fisiológicos constituem a tarefa-chave do desenvolvimento fetal. Após mais ou
menos nove meses dentro do útero, o feto está pronto para nascer.
Assim,
esta fase é a mais longa das fases dado a sua tarefa de fortificar os órgãos constituídos na fase embrionária e outras estruturas e sistemas fisiológicos.
Durante este período, o feto é dependente da mãe e o seu desenvolvimento é
influenciada pela nutrição da mãe.
Na
óptica de Rosso apud Cole & Cole (2003:113), os fetos são totalmente
dependentes de suas mães devido aos nutrientes que os mantêm vivos e que
permitem que eles se desenvolvam. Uma mulher grávida precisa consumir entre
2000 e 2800 calorias por dia, em uma dieta balanceada, que inclua todas as
vitaminas e sais minerais essencias.
Deste
modo, a má nutrição materna pode ter efeitos prejudiciais sobre o
desenvolvimento do feto. Em outras palavras, em caso de má nutrição os efeitos
podem ser profundos com risco de provocar a morte do feto. Cole & Cole
(Ibid, passim) mostra também que outras ameaças ao organismo pré-natal vêm dos teratogênicos – agentes ambientais que
podem causar desvios no desenvolvimento normal e que podem conduzir a sérias
anormalidades ou morte. Os teratogênicos comumente encontrados incluem alguns
medicamentos e infecções, radiação e poluição. Ex. Drogas (prescritas ou não
para médicos), cafeina, fumo, álcool, cocaína, etc.
Portanto,
A vida pré-natal da criança começa desde o primeiro dia do encontro do óvulo
com o espermatozoído. A partir deste momento, iniciam a multiplicação celular
que dá nascimento ao zigoto. Dez dias mais ou menos é o período de embrião, que
é o período em que todos os órgãos são constituidos, embora de forma
rudimentar, e depois disso, é o feto, período de aperfeçoamento de órgãos até
ao nascimento. Este período tudo precisa dum cuidado especial para que haja
desenvolvimento são de feto.
2.
O Desenvolvimento da criança na primeira
infância
O desenvolvimento é um processo abrangente,
isto é, inclui os aspectos físicos, social, emocional, cognitivos, etc. Nesta
fase de infância veremos como a criança se desenvolve nestes aspectos.
Considera-se primeira infância, do bebê
recém-nascido até aos três anos de idade. Nota-se que outros psicólogos
consideram primeira infância a fase que vai dos três anos de idade aos seis ou
sete anos, que no presente trabalho considera-se como segunda infância.
Segundo Pikunas (1981:165), as tarefas de
desenvolvimento da primeira infância incluem aprender novas modalidades de
locamoção, aprendizagem de ingestão de alimentos sólidos, estabelecimento do
controle da higiene durante o dia e aprender a comunicação por gestos e
palavras, assim como aprender o relacionamento emocional com os pais, irmãos e
outras pessoas no ambiente do lar.
Durante os anos da primeira infância, são
lançados os fundamentos para a diferenciação comportamental ulterior na maioria
dos aspectos da personalidade.
Pekunas (Ibid:149) mostra também que a
primeira fase da infância é caracterizada por uma rápida sucessão de desenvolvimento
nos aspectos fisiológicos e perceptuais do crescimento. A receptividade
sensorial é activa e o reflexo orientador desempenha o papel de “afinal” o
receptor sensorial para um estímulo de intensidade baixa ou moderada e par sua
mudança.
Uma outra característica é o desenvolvimento
dos reflexos genitais. Segundo Vernon (1973:35), os reflexos genitais aparecem
nesta fase da vida. A erecção em bebés do sexo masculino podem ocorrer em reacção ao manuseio do pénis por um adulto. Contudo, isto tem pouco significado nesta
idade e na verdade o órgão pode ser excitado devido à pressão na bexiga. Também o orgasmo pode surgir antes da idade de um ano.
Deste modo, percebe-se que formas variáveis e
complexas de comportamento sexual se desenvolvem durante a infância. O
desenvolvimento do bebê recém-nascido pode ser considerado como continuidade da
vida intra-uterina mas num ambiente diferente. Razão pela qual ele grita ao
nascer para mostrar que há mudança de ambiente, mas pouco a pouco o bebê vai se
habituando com este novo ambiente e desenvolvendo outras estruturas física,
fisiológicas e psicológica.
Nos primeiros dias, o bebê, embora não tem a
capacidade de fazer o que quer, depende na totalidade da sua mãe e do seu
ambiente. Os movimentos e acções repetidas pelos portadores criam nele uma
certa aprendizagem e assim aos poucos o bebê comunica com o seu ambiente por
meio de sentidos e entra em comunicação com ele, manifestando isto com os
choros simples e depois com os choros acompanhados de significado.
2.1.Desenvolvimento físico
Segundo Lerner & Hultsch apud Mwamwenda
(2006:40), quando o bebê nasce, pesa aproximadamente 3,4 quilos e tem cerca de
50 centímentros de comprimento (altura). Acontecem grandes mudanças nos
primeiros dois anos de existência de uma criança. Os rapazes atingem cerca de
50 % da sua altura potencial, enquanto as raparigas obtêm cerca de 53% da sua
altura total, aproximadamente.
Nos primeiros meses observa-se nos bebés um
crescimento significativo nos diferentes membros. Durante o período pré-natal,
na perspectiva de Lefranços apud Mwamwenda (2006:40), a cabeça começa a crescer
mais rapidamente, enquanto durante o primeiro ano depois do nascimento é o
tronco que lidera o crescimento em relação a outras partes do corpo. Durante o
segundo ano de vida, as pernas crescem mais depressa, o padrão geral de
crescimento começa com a cabeça e é conhecido como cefalo-caudal, seguindo pelo
rápido crescimento do tronco que por sua vez é seguido pelo rápido crescimento
das extremidades, o crescimento é próximodistal.
Outra característica é o crescimento dos
dentes. Pelos seis meses de idade, os primeiros dentes aparecem no maxilar
inferior, para serem seguidos, um pouco mais tarde, por outros dois dentes,
desta vez no maxilar superior. O intervalo entre o aparecimento de um par de
dentes e o par seguinte é de aproximadamente dois meses, conforme explica
Mwamwenda e não só mas também outras transformações são visíveis.
Um outro desenvolvimento nesta fase da vida é
o da exploração visual. A coordenação dos olhos e a fixação por meio deles se
desenvolvem nas primeiras 7-8 semanas. Frantz apud Vernon (1973:44) demonstra que os bebés desde a primeira semana de vida dirigem o olhar para certos tipos
de objectos, preferindo, por exemplo, objectos que tenham um padrão do que a outros
que não tenham. Este olhar atento parece ser a primeira forma de exploração
visual. Por volta dos quatro ou cinco meses de idade a criança examina
visualmente objectos que consegue manipular. Esta exploração combinada, visual e
táctil, capacita-a a descobrir e compreender durante o primeiro ano de vida a
natureza permanente de objectos sólidos, sua aparência, propriedade e
utilidade.
2.2.Desenvolvimento e controle psicomotores
Na óptica de Pekunas (1981:150), durante a
primeira fase da vida pós-natal, a criança enfrenta o ambiente por meio dos
sentidos e reacções motoras. É sensível aos estímulos tácteis e às mudanças de
posição. Abrir e fechar a boca é parte dos movimentos de busca e esforços do
bebê para sugar praticamente qualquer coisa que entre em contacto com a boca.
O desenvolvimento da criança recém-nascida
segue os mesmos princípios. Assim nota Pekunas (1981:150), a aquisição de
controlo pela criança recém-nascida sobre vários grupos de músculos segue a
sequência cefalocaudal.
Isto significa que os músculos da região da
cabeça são os primeiros a responderem a estímulos internos e externos e mais
tarde ao contro vuluntário. Antes de um mês de idade o bebê é capaz de erguer a
cabeça e mantê-la erecta por um momento quando encontra apoio, a focalizar os
olhos em objectos que se movimentam, e fazer movimentos simples de arrasto,
quando debruçado em uma superfície firme.
Com o processo da maturação, os movimentos da
criança tornam-se mais complexos e desenvolvem-se porque a sistema nervoso que
comenda as actividades do organismo já se desenvolveu. Desta forma,
Huttemlocher apud Cole & Cole (2003:202) mostra que todo o sistema nervoso
continua a crescer em tamanho e complexidade entre o terceiro e o décimo
segundo mês. Chama especialmente atenção um aumento no número de sinapses, que
atinge um nível de densidade de quase o dobro do que será na adolescência. Esse
crescimento na densidade sináptica é tão rápido e extensivo que recebeu um nome especial – sinaptogênese exuberante.
Cole & Cole (2003:204) mostra que antes
dos bebés conseguirem se mover eficientemente pelo ambiente, devem ser capazes
de integrar os movimentos de muitas partes dos seus corpos. O gatinhar- primeira maneira efectiva dos bebés se locomoverem- requer alguns meses para se
desenvolver e progride através de fases.
Para Pikunas (1981:168), na primeira infância,
o controle da criança sobre os grandes músculos aumenta em significativa
extensâo. Já o controle muscular é regido pela sequência cefalocaudal e
proximodistal, são conseguidos movimentos da cabeça antes que o tronco e as
extremidades alcancem o mesmo nível de desenvolvimento e controle. Com cinco
meses, o arrastamento do corpo proporciona algum movimento à criança; gatinhar e permanecer de pé muitas vezes são conseguidos aos dez meses de
idade. Com cinco ou seis meses, a criança pode agarrar, manter e manipular
pequenos objectos e colocá-los na boca.
Deste modo, todos movimentos ou actividades
realizados pela criança desenvolvem o sistema motor e aumentam a capacidade
para satisfazer a curiosidade e aumentam os interesses sociais e cognitivos que
já existem. O crescimento psico-motor do bebê verifica-se nos movimentos novos
que ele realiza. Assim, o progresso de locomoção que começa por arrastar a
barriga até gatinhar, a capacidadde de se mover sozinho sem apoio nenhum, é
fundamental para o padrão das mudanças desenvolvimentais que ocorrem próximo ao
fim do primeiro ano de vida pós-natal.
Parafraseando Cole & Cole (2003:204),
viu-se que durante o primeiro mês de vida, os movimentos da criança são
controlados por reflexos subcorticais. Isto é, os bebés podem, ocasionalmente,
se arrastar por curtas distâncias, impulsionados por movimento rítmicos de
estímulo dos seus artelhos ou joelhos. Aos dois meses de idade mais ou menos,
esse reflexo de estímulo desaparece, mas ainda passarão mais cinco ou seis
meses antes de os bebés conseguirem engatinhar sobre suas mãos e joelho. Embora
eles consigam manter suas cabeças de pé por volta dos dois meses de idade, os
bebês pequenos ainda têm dificuldade para mover seus braços de uma maneira
coordenada. Pouco depois, conseguem associar suas mãos e joelhos, mas tendo
conseguido chegar a esse ponto, tudo o que alguns conseguem fazer é balançar
para frente e para trás, porque seus braços e pernas ainda não estão actuando
de uma maneira coordenada. A maior parte dos bebés consegue gatinhar em superfícies regulares com alguma habilidade quando estão com oito a nove meses
de idade. Mas outras começam por arrastar a barriga, mas se não passarem por
essa experiência intermediária, demoram mais a adquirir coordenação. Qualquer via que seja, os bebés exploram seu ambiente de uma nova maneira, adquirindo
novas informações sobre o mundo e como se mover nele.
Cole & Cole (Idem:204), justifica o
propósito dizendo que a transição do gatinhar para o andar requer uma reorganização de habilidades complementares ainda mais complexa do que aquela
envolvida na transformação do arrastar para o gatinhar.
Deste modo, os bebés, dependendo do processo
maturacional de cada um, podem ser capazes de ficar de pé e andar entre os nove
e doze meses de idade. No início precisam de apoio por andar por que as
coordenações dos membros do corpo são instáveis e os músculos pouco hábil. Mas
depois, com exercícios repetidos acabam tendo o equilíbrio e habilidade.
Outro elemento importante na habilidade
crescente das crianças para agir por si mesmas é a aquisição de controlo
voluntário sobre os músculos que controlam a eliminação, os esfícteres.
Cole & Cole (2003:241) mostra que, quando a
bexiga ou os inestinos do bebê estão cheios, eles estimulam os músculos
esfincterianos apropriados, que se abrem automaticamente, causando a evacuação.
Antes de um bebê conseguir controlar esses músculos voluntariamente, os
caminhos sensoriais da bexiga e dos intestinos precisam estar maduros o
suficiente para transmitir sinais para o córtex cerebrais.
A volta dos dois anos de idade, algumas
crianças conseguem permanecer sem fazer necessidades maiores ou menores na
roupa devido ao controle e à observação dos adultos que lhes obrigam de dizer
algo quando tiverem necessidades e colocam um vaso quando eles mostram sinais.
Isto mostra que o desenvolvimento de músculos para eliminação ou os esfícteres
podem atingir a maturidade muito cedo dependendo de como os adultos ajudam
nesta aprendizagem.
2.3.Desenvolvimento social e emocional
O desenvolvimento social da criança começa
desde os primeiros meses da vida. Ela habitua-se com pessoas que vivem com ela
e cria uma certa relação ou amizade para com elas.
Maccoby apud Cole & Cole (2003:228)
relaciona quatro sinais de apego em bebés e crianças pequenas: eles procuram
estar próximas de seus cuidadores primários. Antes dos sete a oito meses de
idade, poucos bebés planeiam e fazem tentativas organizadas para ter contacto com
seus cuidadores; depois dessa idade, os bebés frequentemente seguem seus
cuidadores.
Na perspectiva de Rocha & Fidelga
(2002:148), a criança sente-se física e psicologicamente ligada à mãe. Esta
ligação chama-se vinculação. A vinculação entre a mãe e o bebé é, normalmente,
a primeira vinculação da história da pessoa. Os primeiros sinais de que a
criança estabeleceu esta relação afectiva especial manifestam-se normalmente
cerca dos 7/8 meses: procura a proximidade da pessoa a que está ligada.
Antes desta idade, os bebês procuram o
contacto com outras pessoas, mas a partir de agora seguem mais a mãe, mostra-se
triste quando é separada dela. Antes da vinculação, os bebés não mostram grande
perturbação quando as mães se ausentam, fica feliz quando se reencontra com a
pessoa a que está vinculada, orienta as suas acções para essa pessoa, mesmo
quando ela está ausente. Os bebês olham para a mãe e gostam de ouvir a sua voz
quando estão a brincar.
Quando ao desenvolvimento emocional, Pekunas
(1981:174) observa que o crescimento emocional durante esta fase é rápido e
múltiplo. Sua tendência de desenvolvimento baseia-se na sensibilidade
temperamental inata e na estimulação ambiental. À medida que a criança começa a
relacionar mais claramente pessoas e objectos, ela é capaz de reagir com um tom
emocional proporcional à profundidade da percepção de estímulos agradáveis e
ameaçadores.
Os sentimentos básicos, como o medo, a ira, a
agressividade, a cólera, o temor e a afeição se elevam nos primeiros meses de
vida e assumem importantes papéis auto expressivos e auto afirmativos.
Vernon (1973:38ss) constata que na primeira
infância há desenvolvimento do sentimento de medo muito forte acompanhado de
mudanças psicológicas internas no ritmo de batida cardíaca, de respiração, etc.
A causa de medo se modificam à medida que a criança cresce. Desde mais ou menos
a idade de dois anos, as crianças experimentam temores cada vez maiores da
escuridão e da solidão e de objectos mais ou menos imaginário. As acções
defensivas e a ira em geral são causadas pela frustração da satisfação de
outras necessidade e também para um ataque real e interferências.
Portanto, a família tem uma tarefa muito
importante no desenvolvimento das relações sociais, emocionais e afectivas da
criança. Toda a vida futura da criança depende desta base familiar.
2.4.Desenvolvimento da linguagem
O uso da linguagem é um elemento capital para
a comunicação entre indivíduo. No princípio da vida a criança não sabe
expressar-se senão por meio de gritos ou choros.
Pikunas (1981:176) mostra que durante o
primeiro mês de vida, a vocalização consiste em grito. Com cerca de quatro ou
cinco meses, o bebê começa a produzir sons e murmúrios. A voz da mãe é um
estímulo típico que fomenta a actividade vocal nesta idade e mais tarde. Os
sons de gargarejo e os murmúrios são causados por movimentos espontâneos do ar
através das cordas vocálicas.
Ao analisar o desenvolvimento da linguagem
infantil, Piaget apud goulart (2009:48), identificou uma primeira fase de
lalação espontânea, comum às crianças a partir de 6 meses, e uma fase de
diferenciação de fonemas por imitação, qua ocorre por volta de 11-12 meses.
Deste modo, até o final do primeiro ano, a criança forma diversos sons imitativo e, através de um exercício do órgão fonador, desenvolve uma grande variedade de
sons, numa espécie de jogo com a própria voz.
Na mesma linha, Pikunas mostra que o balbucio,
bem como a fala do bebê, é produzida pela combinação de vogais com consoantes,
como em wa, la, mah, bah hah ugh. A fala do bebê implica num certo refinamento destes sons, incluindo uma duplicação mais clara e maior, embora inexacta, da imitação de sons articulados pelos adultos, assemelhando-se de perto a certas
palavras e frases.
Á medida que o bebê ouve os adultos falar, aos
poucos imita estes sons balbuciando no princípio e por fim começa a falar
também. As primeiras formas de comunicação, como o choro precedem os passos
formais para a socialização.
Assim, aos dois meses de idade a criança volta
a cabeça em direcção a uma voz humana e mostra descontração quando escuta
música suave. Aos três meses, responde com um sorriso à mãe e pode chorar para
captar-lhe a atenção. Com cerca de oito ou dez meses de idade, a criança dá um outro
passo distinto para relacionar-se com os outros: reage apropriadamente a
expressões amistosas, afectivas, de ira e de descompostura. Com esta idade
reconhece as pessoas familiares e gosta de sua aproximação; exibe sinais de
medo e por fim chora quando os estranhos chegam perto ou a vigiam muito de
perto (Pikunas, 1981:177).
3.
O desenvolvimento da criança na segunda
infância
A segunda infância depende do ritmo de
maturação e do desenvolvimento de cada criança, dado que alguns têm um avanço
no desenvolvimento e os outros atrasam. De forma geral, esta fase começa a
partir dos dois anos e meio ou três até aos seis ou sete anos de idade.
Pikunas (1981:216) confirma que o período
inicial da segunda infância começa aproximadamente aos dois anos e meio de
idade, quando a criança obtém uma percepção geral de si mesma como pessoa do
sexo masculino ou feminino, faz progressos no controle esfincteriano e começa a
reconhecer os perigos comuns.
Na perspectiva do autor, a criança da segunda
infância é aquela que mostra a sua maturidade na percepção de si mesma, que
cresceu fisiologicamente e adquiriu prática em aplicar suas habilidades e perícia sensorimotoras e cuja actividades lúdicas se diversificaram e que usa
a linguagem para identificar objectos e actividades.
3.1.Desenvolvimento físico
Em diferença à primeira infância, a criança da
segunda infância mostra um desenvolvimento sensível nos seus diferentes membros
dado que ja tem muito tempo para andar sozinho e brincar, o que contribui para
o desenvolvimento dos seus músculos e se alimenta sozinha conforme reclama o
seu organismo.
Na perspectiva de Santrock & Yussem apud
Mwamwenda (2006:47), nesta idade, as crianças ganham peso e altura de tal forma
que, pelos 5 anos de idade, já aumentaram o seu peso de nascimento cerca de
cinco vezes e duplicaram o comprimento das suas pernas, o tronco alonga-se e, à
medida que isso acontece, as crianças parecem mais magras e a sua cabeça
proporcionalmente mais pequena. A gordura que é característica dos bebés
desaparece fazendo com que o bebé rechonchudo se pareça mais delgado no início
da primeira infância. Os rapazes têm mais tecidos do músculo e as raparigas
mais tecido adiposo (gorfuras).
Uma outra característica importante é o início
da perda do primeiro par de dentes, que acontece por volta dos 6 anos, pela
mesma ordem que apareceram inicialmente. Devemos apontar que uma alimentação
adequada e equilibrada é fundamental para o desenvolvimento físico e
intelectual de uma criança. O crescimento físico de uma criança com uma alimentação
deficiente será atrofiado e esta terá dificuldades intelectuais e será menos
capaz de exercitar a concentração e de resolver problemas na escola.
Pikunas (1981:218) mostra que nesta idade, a
criança tem tempo para conseguir e refinar os controlos neuromusculares, também
pode empenhar-se em actividades físicas e de divertimento mais diferenciadas do
que antes.
3.2.Desenvolvimento social
Na idade pré-escolar, a criança mostra muito
mais interesse pelos outros do que antes. As actividades grupais se tornam cada vez
mais atractivas. Nestes ambientes ela brinca e as vezes fazem jogo mesmo que não tenha uma lógica para o adulto. É a idade da descoberta de vida social.
Para Pekunas (1981:229), aos quatro anos de
idade a criança começa a sentir necessidade de indivíduos de sua própria idade
ou ligeiramente mais velhos. Com cinco anos, qualquer isolamento longo de
adultos e de outras crianças torna-se insuportável. A criança anseia por
reunir-se e aprender a assumir papéis em situações grupais. A exposição a
adultos e a outras crianças de diferentes idades e a interação com eles são
necessárias para que a criança adquira as atitudes apropriadas e as perícia sociais.
Portanto, as crianças necessitam de pessoas
para que possam tornar-se seres humanos. É principalmente através da
observação, divertimento e trabalho com os outros mais velhos e mais novos que
uma criança descobre tanto o que pode fazer como o que pode vir a ser. É assim
que ela desenvolve sua habilidade e identidade.
3.3.Desenvolvimento emocional
O
desenvolvimento emocional da criança, segundo Pikuna (1981:220), caracteriza-se
por uma grande reorganização e maior diferenciação de emocional idade. As
emoções auto centradas e as atitudes de competência ou incompetência são devidamente demonstradas. As emoções centradas na personalidade íntima, as atitudes e sentimentos de natureza social, estética, moral e religiosa são
prontamente evocadas se na vida da criança aparecem os necessários estímulos
sociais e ambientais. A interacção das emoções emergentes dentro da criança
aumenta suas reacções temperamentais.
3.4.Desenvolvimento
da linguagem
Aos
5-6 anos de idade, a criança já aumentou significativamente o seu vocabulário
de palavras que poderão facilitar a sua comunicação com os outros, e já tem a
capacidade de acompanhar um discurso ou a aula.
Na
idade pré-escolar, argumenta Pikunas (1981:222), o uso eficiente da fala dá à
criança um meio valioso de auto-expressão e comunicação interpessoal. Com o
rápido progresso contínuo durante o terceiro ano, a criança se desloca para a
formação de frases completas aumentando-lhes a extensão para uma média de
quatro ou cinco palavras. Depois, antes de ter completado cinco anos, há um
desaparecimento gradual das formas de fala como bebê, tais como interrupções de
ritmo, pronúncia indistinta e sibilado.
Parafrasendo
Pikunas (1981:223), o progresso na fala na idade pré-escolar consiste em sete
tarefas inter-relacionadas: melhoria na pronúncia e dicção, compreensão da fala
dos outros, combinação de palavras em frases para expressar pensamentos e
sentimentos, expressão de necessidades e experiências emocionais, usar todas as
partes da fala, e formar um vocabulário de palavra concretas e abstractas. Pikunas mostra que neste estádio, o vocabulário activo médio inclui aproximadamente
300 palavras que a criança usa vocal mente e o vocabulário passivo compreende
cerca de 1500 outras palavras que são facilmente compreendidas. O aumento mais
rápido do vocabulário ocorre na parte inicial dos anos de pré-escola depois,
gradualmente, há um nivelamento. A maioria das crianças de três anos usa frases
incompletas de duas a quatro palavras, as de quatro anos podem usar frases
completas de três a sete palavras.
3.5.Desenvolvimento
da personalidade
Durante
o período pré-escolar, as crenças, atitudes e traços da criança muitas vezes
são significativamente alterados por associação com crianças e outras pessoas
que a rodeiam. O conceito que a criança tem de si própria orienta grande parte
seu comportamento.
Assim,
psicologicamente, a criança põe-se a pensar ou a mergulhar em seus próprios
sentimentos ou relacionamentos com os outros. Desconsiderando muitos objectos e
pessoas, restringe seu quadro de referência psicológico (Pekunas,1981:232). Em
outras palavras, a criança desta idade, reconhece suas capacidades e limitações
pela avaliação dos outros, percebe-se a si próprio, como também percebe os que
estão próximos e tira suas próprias conclusões. Pekunas esclarece a ideia
mostrando que a criança de cinco ou seis anos consolida a maioria de seus novos
ganhos em desenvolvimento e usualmente integra-os de acordo com sua
configuração particular de personalidade. Se isto acontecer, ela se tornará
mais segura e auto-confiante, capaz de se ajustar a problemas e a tolerar certa
privação e ansiedade.
Na
mesma óptica Freud apud Pikunas (1981:232), fundamenta que a personalidade em
sua estrutura básica é, em grande parte, estabelecida, senão determinada,
durante os anos de início da segunda infância
Portanto,
a personalidade da criança no período pré-escolar se desenvolve à medida que se
relaciona com o seu ambiente. A influência tanto dos adultos como dos amigos
ajuda a criança a se posicionar naquilo que ela é realmente, e a desenvolver o
seu ego no exercício das diferentes tarefas infantil.
Considerações finais
Chegando
neste ponto, apraz-nos fazer uma apreciação crítica sobre o tema que se
desenvolveu, e dar algumas propostas sobre os futuros trabalhos que poderão ser
realizados para o aprofundamento na área da psicologia da criança, do
adolescente e do adulto.
A
pesquisa revelou-nos que o desenvolvimento da criança desde período pré-natal
até aos seis ou sete anos de idade é um processo contínuo. Nesta fase da vida
ocorrem muitas transformações ou mudanças que fazem com que o ser humano tenha
todas as características e habilidades duma pessoa. Este crescimento ou
desenvolvimento vai por etapas segundo a maturação do organismo de cada um e
tendo em conta de que cada pessoa é única no seu desenvolvimento, isto é,
existem crianças que são adiantado e outras atrasadas em relação a sua idade,
também o desenvolvimento da criança segue um princípio que é comum a todas as
crianças.
No
período pré-natal, o desenvolvimento do feto depende da mãe. Neste período os
progenitores devem ter muito cuidado para que o feto em desenvolvimento tenha
vida. Da mesma forma, nos primeiros anos de vida os mesmos têm uma
responsabilidade grande para com as crianças. Eles deverão respeitar o processo
maturacional do organismo, não forçar ou quebrar o ciclo normal do crescimento
ou desenvolvimento, mas sim, ajudar as crianças a ter sucesso nas tarefas
previstas num determinado estádio e ajudar a superar os obstáculos que
dificultam o sucesso nas tarefas.
O
período pré-natal até a idade escolar é um momento muito importante do
desenvolvimento humano. Esta fase marca todo o resto da vida. O tratamento
positivo ou negativo dado a uma criança no seio materno ou na tenra idade tem
sempre repercussões positivas ou negativas quando a criança cresce ou durante a
vida adulta. Por isso, crescer um ser humano é desafio para toda a sociedade.
A
leitura feita para enriquecer este trabalho foi uma maneira de aprofundar
vários aspectos do desenvolvimento humano que poderão ser por sua vez uma base
para ajudar os outros a perceber como ocorrem o desenvolvimento desde a
concepção até aos 6-7 anos de idade. Isto significa que os agentes da educação
deverão aprofundar a psicologia do desenvolvimento de criança para poder ajudar
os encarregados a saber cuidar dos filhos tendo em conta estes aspectos desenvolvi mentais.
Esta pesquisa não esgotou todos os aspectos do desenvolvimento, somente
abordou alguns e deixou aberto a todas as pesquisas ulteriores.
Bibliografia
1. COLE,
Michael & COLE, Sheila R. O
desenvolvimento da criança e do adolescente, 4ªed., Porto Alegre, Artmed,
2003
2. DAVIDOFF,
Linda L. Introdução à Psicologia, São
Paulo, Pearson Educação, 2001
3. GOULART,
Iris Barbosa. Piaget, 25ªed.,
Petrópolis, Editora Vozes, 2009
4. MWAMWENDA,
Tuntufye S. Psicologia Educacional, uma
perspectiva africana, Maputo, Texto Editora, 2006
5. PIKUNAS,
Justin. Desenvolvimento humano, São
Paulo, McGraw-Hill, 1981
6. ROCHA,
Ana & FIDLGO, Zilda. Psicologia,
2ªed., Lisboa, Texto Editora, 2002
7. VERNON, M.D. Motivação humana, Petrópolis, Editora Vozes, 1973
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